Avaliação da degradação biológica de microcistina-LR em laboratório: influência da concentração inicial da toxina, temperatura, luz e camada suporte (2018)
- Authors:
- USP affiliated author: VENDRUSCOLO, JULIA SOBOTTKA - EESC
- School: EESC
- Subjects: BIODEGRADAÇÃO; BIORREMEDIAÇÃO; FITOPLÂNCTON
- Keywords: Advanced treatment of water supply; Biodegradation; Cianotoxinas; Cyanotoxins; Microcistina; Microcystin; Sphingomonas; Tratamento avançado de águas de abastecimento
- Language: Português
- Abstract: A microcistina (MC), produzida por espécies de cianobactérias como a Microcystis aeruginosa (mais preponderante), é a toxina mais frequentemente observada em florações fitoplanctônicas, com ocorrência inclusive em reservatórios de água para abastecimento público. As estações de tratamento de água (ETA) de ciclo completo são geralmente ineficientes na remoção desta toxina dissolvida. Sendo assim, na presente pesquisa, investigou-se o potencial de degradação biológica de MC-LR (principal variante) em face à sua eventual aplicabilidade em ETAs e biorremediação de águas naturais. Os inóculos foram provenientes de fontes ambientais como lago artificial de antiga pedreira, represa artificial, nascente e foz de rios urbanos, entrada e saída de filtro biológico de ETA e também de culturas laboratoriais dos gêneros Sphingomonas, Brevundimonas e de microrganismos provenientes do extrato bruto de microcistina-LR. Os inóculos foram mantidos em contato com o extrato bruto de MCLR e meio Zinder por quatro dias, sob as seguintes condições: diferentes concentrações iniciais de MC-LR (20 e 100 µg/L), de temperatura (17, 25 e 40 °C), ausência ou presença de luz artificial e camada suporte (espuma de poliuretano). A cianotoxina foi quantificada através do Ensaio do Imunoadsorvente Ligado à Enzima - ELISA. Neste estudo constatou-se que a comunidade bacteriana autóctone presente no extrato bruto de MC-LR obteve o melhor desempenho, nas condições de 25 °C, presença de luz e camada suporte (96,4% de remoção de MC-LR). Portanto, a biodegradação de microcistina-LR por microrganismos se mostra como potencial alternativa aos processos físico-químicos, ressaltando que a biodegradação promove a transformação do poluente alvo em outros subprodutos menos tóxicos, e não somente sua transferência
- Imprenta:
- Place of publication: São Carlos
- Date published: 2018
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ABNT
VENDRUSCOLO, Julia Sobottka. Avaliação da degradação biológica de microcistina-LR em laboratório: influência da concentração inicial da toxina, temperatura, luz e camada suporte. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2018. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/7db293de-3be9-48d6-b571-f5c9bc7faf78/Vendruscolo_Julia_TCC.pdf. Acesso em: 18 maio 2024. -
APA
Vendruscolo, J. S. (2018). Avaliação da degradação biológica de microcistina-LR em laboratório: influência da concentração inicial da toxina, temperatura, luz e camada suporte (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/7db293de-3be9-48d6-b571-f5c9bc7faf78/Vendruscolo_Julia_TCC.pdf -
NLM
Vendruscolo JS. Avaliação da degradação biológica de microcistina-LR em laboratório: influência da concentração inicial da toxina, temperatura, luz e camada suporte [Internet]. 2018 ;[citado 2024 maio 18 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/7db293de-3be9-48d6-b571-f5c9bc7faf78/Vendruscolo_Julia_TCC.pdf -
Vancouver
Vendruscolo JS. Avaliação da degradação biológica de microcistina-LR em laboratório: influência da concentração inicial da toxina, temperatura, luz e camada suporte [Internet]. 2018 ;[citado 2024 maio 18 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/7db293de-3be9-48d6-b571-f5c9bc7faf78/Vendruscolo_Julia_TCC.pdf
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