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Modelo conceitual pra Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH) e Avaliação de Risco Ecológico (ARE) da implantação de um projeto de fruticultura para exportação em uma paisagem de produção familiar de base agroecológica no semiárido Potiguar. (2020)

  • Authors:
  • USP affiliated author: ADAMS, MOIRA - EP
  • School: EP
  • Sigla do Departamento: PQI
  • Subjects: ÁREAS CONTAMINADAS; AVALIAÇÃO DE RISCO; FRUTICULTURA; AGRICULTURA FAMILIAR
  • Language: Português
  • Abstract: Na região oeste do Rio Grande do Norte (RN), no semiárido, dois sistemas de produção antagônicos conflitam: o da produção familiar de base agroecológica, em processo de consolidação e transição desde a década de 1990, e o modelo de agronegócio dos empreendimentos de fruticultura voltados para exportação, atraídos pelas terras férteis e os grandes projetos de irrigação. Além dos impactos negativos sociais e econômicos comuns aos grandes empreendimentos, o modelo de produção voltado para exportação provoca sérios impactos ambientais decorrentes principalmente do uso intensivo de agrotóxicos e fertilizantes, da irrigação em larga escala e da mecanização no preparo do solo e operações agrícolas. Nesse estudo focamos no potencial de contaminação do uso de agrotóxicos e fertilizantes e, dentro do contexto do Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), elaboramos o Modelo Conceitual de uma Área (MCA) da instalação futura de um projeto de fruticultura irrigada voltada para exportação na região da Chapada do Apodi-RN, em uma paisagem onde predomina a agricultura familiar de base agroecológica. A abordagem é preditiva e tem como foco a realização da Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH) e da Avaliação de Risco Ecológico (ARE). As fontes primárias de contaminação identificadas são os agrotóxicos pulverizados no controle de pragas e doenças, os fertilizantes aplicados misturados ao solo e a lanço, e o local de armazenamento de produtos e lavagem dos equipamentos utilizados na aplicação de agrotóxicos e fertilizantes. As matrizes ambientais e potenciais fontes secundárias de contaminação são o ar, solo, aquíferos, águas superficiais e armazenadas. As vias de transporte são a dispersão atmosférica, infiltração no solo e lixiviação, e o escoamento superficial. Os receptores sob a abordagem da ARSH são os trabalhadores do projeto de fruticultura,os moradores do entorno, e os consumidores dos produtos agroecológicos e do agronegócio que não moram no entorno. As vias de exposição são a inalação de gotículas de agrotóxicos e partículas de fertilizantes e solo contaminado, e a ingestão e contato dérmico com os produtos aplicados ou com água, solo, plantas e animais contaminados. Na abordagem da ARE, os receptores identificados foram agrupados em biota do solo, vegetação nativa e fauna silvestre expostos à contaminação. Foram propostos 15 parâmetros de avaliação, sendo uma parte referente a processos ambientais representativos e sensíveis à presença de contaminantes, e outra com foco na proteção dos valores ambientais locais. As abordagens da ARSH e ARE se mostraram complementares e permitiram a definição dos possíveis cenários futuros de exposição aos contaminantes. O MCA refletiu um alto potencial de contaminação do meio ambiente e de riscos à saúde humana e ecológica na implantação de um projeto de fruticultura para exportação em uma paisagem de propriedades familiares de produção de base agroecológica no semiárido do Rio Grande do Norte.
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    • ABNT

      ADAMS, Moira. Modelo conceitual pra Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH) e Avaliação de Risco Ecológico (ARE) da implantação de um projeto de fruticultura para exportação em uma paisagem de produção familiar de base agroecológica no semiárido Potiguar. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (MBA) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/76d4fc74-5425-490d-8886-f5988bfccca5/MOIRA%20ADAMS%20PQI20.pdf. Acesso em: 08 maio 2024.
    • APA

      Adams, M. (2020). Modelo conceitual pra Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH) e Avaliação de Risco Ecológico (ARE) da implantação de um projeto de fruticultura para exportação em uma paisagem de produção familiar de base agroecológica no semiárido Potiguar. (Trabalho de Conclusão de Curso (MBA). Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/76d4fc74-5425-490d-8886-f5988bfccca5/MOIRA%20ADAMS%20PQI20.pdf
    • NLM

      Adams M. Modelo conceitual pra Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH) e Avaliação de Risco Ecológico (ARE) da implantação de um projeto de fruticultura para exportação em uma paisagem de produção familiar de base agroecológica no semiárido Potiguar. [Internet]. 2020 ;[citado 2024 maio 08 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/76d4fc74-5425-490d-8886-f5988bfccca5/MOIRA%20ADAMS%20PQI20.pdf
    • Vancouver

      Adams M. Modelo conceitual pra Avaliação de Risco à Saúde Humana (ARSH) e Avaliação de Risco Ecológico (ARE) da implantação de um projeto de fruticultura para exportação em uma paisagem de produção familiar de base agroecológica no semiárido Potiguar. [Internet]. 2020 ;[citado 2024 maio 08 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/76d4fc74-5425-490d-8886-f5988bfccca5/MOIRA%20ADAMS%20PQI20.pdf

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