Nutrição, microbioma e distúrbios gastrointestinais (2020)
- Authors:
- USP affiliated author: CARRIERO, MARIA REGINA - FSP
- School: FSP
- Sigla do Departamento: HNT
- Subjects: NUTRIÇÃO; ATENÇÃO À SAÚDE; ALIMENTAÇÃO; GASTROENTEROPATIAS; REVISÃO SISTEMÁTICA
- Agências de fomento:
- Language: Português
- Abstract: Os distúrbios gastrointestinais são condições altamente prevalentes e se associam a graves prejuízos à qualidade de vida dos pacientes. Com sintomas muitas vezes diretamente relacionados ao ato de comer, tais condições oferecem grande desafio ao se estabelecer a estratégia de cuidado nutricional. O trato gastrointestinal é habitado por um conjunto de microrganismos que vivem em relação simbiótica com o hospedeiro, o microbioma. Existe um crescente corpo de evidências na última década associando a patogênese desses distúrbios ao microbioma intestinal, bem como mostrando possibilidades de intervenções como oportunidades de tratamento. Compreender os pontos de interação entre alimento, microbioma e fisiopatologia desses distúrbios pode oferecer recursos para uma abordagem mais eficiente. Este trabalho buscou revisar os dados disponíveis na literatura que versam sobre a interação do microbioma com a Doença do Refluxo Gastroesofágico, Dispepsia Funcional, Síndrome do Intestino Irritável e as Doenças Inflamatórias Intestinais, evidenciando quando conhecido seu papel na patogênese, e levantando possíveis pontos de manipulação do microbioma que auxiliem no tratamento. O uso de antibióticos é a mais clara forma intervenção no microbioma, mas oferece graves prejuízos, especialmente associados ao uso em longo prazo. O transplante de microbiota fecal mostra sucesso com determinadas patologias, mas seu uso ainda é limitado pelos riscos que pode oferecer. Dentre as intervenções no campo de atuação da/o nutricionista, o uso de probióticos, apesar de ainda bastante limitado, é promissor - especialmente com o advento da nova geração de probióticos. As intervenções dietéticas têm recebido evidências que embasam sua adoção para modulação do microbioma e redução de sintomas, mas pouco já foi incorporado às diretrizes de órgãos internacionais.Seu uso pode fazer sentido em contextos de baixa efetividade ou altos riscos associados aos tratamentos farmacológicos. Cabe à/ao profissional uma avaliação individualizada, que considere os riscos associados a dietas restritivas, bem como as características da/o paciente, que deve ser plenamente envolvido no processo de construção da estratégia de cuidado.
- Imprenta:
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ABNT
CARRIERO, Maria Regina. Nutrição, microbioma e distúrbios gastrointestinais. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/fc71ee65-1a04-4fde-a155-7f297c5f7d9d/Maria%20Regina%20Carriero.pdf. Acesso em: 27 abr. 2024. -
APA
Carriero, M. R. (2020). Nutrição, microbioma e distúrbios gastrointestinais (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/fc71ee65-1a04-4fde-a155-7f297c5f7d9d/Maria%20Regina%20Carriero.pdf -
NLM
Carriero MR. Nutrição, microbioma e distúrbios gastrointestinais [Internet]. 2020 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/fc71ee65-1a04-4fde-a155-7f297c5f7d9d/Maria%20Regina%20Carriero.pdf -
Vancouver
Carriero MR. Nutrição, microbioma e distúrbios gastrointestinais [Internet]. 2020 ;[citado 2024 abr. 27 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/fc71ee65-1a04-4fde-a155-7f297c5f7d9d/Maria%20Regina%20Carriero.pdf
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